terça-feira, 1 de maio de 2012

De repente me deu uma saudade de como eu era, de como eu me sentia. Saudade do tempo que eu não sentia nada, apenas acordava e deixava as horas passarem sem nenhuma preocupação.
“Nossa, eu daria tudo pra um dia de paz assim. Não precisa ser num lugar assim, tão longe de casa. Mas sim, solitário. Aí sim, eu iria ser feliz. Pelo menos por algumas horas. É preciso paz pra rejuvenescer as esperanças. Paz é felicidade silenciosa.”
Sensível pra cacete, maldosa na mesma intensidade […]
Não sou amável ou meiga, simpática e sociável, sequer notável, visível. Mas acredite, aqui dentro, só eu sei o que se passa, pois cada um sabe da sua dor, e antes que isso me consuma por inteiro, eu precisava dizer.
“Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda.”—Clarice Lispector

domingo, 16 de outubro de 2011


Cheguei a conclusão de que...não vale a pena ficar tentando agradar os outros,ficar se desgastando, fazendo de tudo pra ser um exemplo, buscando sempre se mostrar uma pessoa correta, uma pessoa perfeita,
porque não adianta, as pessoas não sabem o significado da palavra reconhecimento, ou seja, por mais que você se esforce, qualquer descuido, qualquer falha que você cometa põe tudo a perder, pois as pessoas não têm memória, ou se têm, não fazem questão de lembrar de tudo de bom que você fez, e sim as poucas coisas ruins.
Cheguei a conclusão de que com o tempo a gente aprende a conviver com algumas pessoas, e a sobreviver sem outras....

Aprendi que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos, que o amor sozinho não tem a força que imaginei, que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram, que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba, que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido tudo.